Siddhartha Gautama

Siddhartha Gautama nasceu no ano de 560 a. C. e foi filho do rei Suddhodana, líder do clã Shakya e da rainha Maha Maya.

A vida de Gautama era cercada de conforto, tranquilidade e luxo. Casou e teve um filho, mas vivia num ambiente super protegido, na “redoma dourada” criada pelo próprio pai, para lhe esconder o mundo real. Na tarde em que conseguiu fugir do palácio, Siddhartha foi confrontado com situações desconhecidas, para ele, e que alteraram profundamente a sua concepção sobre a vida e sobre o mundo, nomeadamente: o sofrimento de um ancião, o sofrimento gerado pela dor de um homem e a morte. Quando regressou a casa, mais uma revelação lhe saltou à vista: um eremita errante cujo rosto irradiava tranquilidade profunda e dignidade. Esta visão impressionou-o de tal forma que Gautama renunciou, imediatamente, à sua vida faustosa e acomodada, passando a dedicar o resto da sua existência à descoberta da verdade. 

Depois de deixar o palácio, Gautama iniciou a sua busca pelo ascetismo, jejuando até que concluiu a inutilidade destas práticas, mas sem desistir da sua busca. Durante 7 anos estudou com filósofos da região, mas continuava insatisfeito. Por fim, numa das suas viagens, a Bodh Gaya, encontrou uma figueira imponente e decidiu não sair de lá até alcançar a iluminação. Durante 49 dias Siddhartha Gautama permaneceu sentado à sombra desta figueira, em meditação profunda, conseguiu vencer todos os obstáculos da nossa mente à meditação e passou todos os estádios da consciência até atingir a Iluminação, o estado designado por Nirvana. A partir deste fenómeno, foi chamado de Buda “o que despertou” ou “o Iluminado”. 

Desde os 35 anos até à sua morte, aos 80, Buda viajou ininterruptamente por toda a Índia, para transmitir os seus ensinamentos e fundou comunidades monásticas.
 

Ana Azevedo
(1 de Setembro de 2010)

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